Acompanhado por uma sanfona, zabumba e triângulo, Luiz Gonzaga, o eterno Rei do Baião, foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Para Dominguinhos, um dos maiores cantores de forró e baião dos últimos tempos desde Luiz Gonzaga, fez um show mais que especial no Maikai Show Bar, sábado, 3, levando o público a dançar muito baião, xote e xaxado do “Mestre dos Mestres”, Luiz Gonzaga. A banda alagoana Mô Fio também fez parte da festa, com forrós pé-de-serra na abertura e fechamento da homenagem. Gonzagão, Rei do Baião, Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) permanece vivo na memória do povo nordestino, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra para o mundo, em suas canções a pobreza, tristezas e injustiças da árida terra, o sertão nordestino, foram divulgadas em ritmos inesquecíveis. Gonzagão foi admirado por músicos, como Gilberto Gil, Caetano Velo, Raul Seixas, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).
Primeira Edição
Nenhum comentário:
Postar um comentário